Entrevista
com Paulo Bruno (diretor da Escola Estadual Des. Floriano
Cavalcanti).
Por
Sarah Luíse - Aluna da oficina de Mídias do Ensino Médio Inovador da Esc. Est. Desemb. Floriano Cavalcanti
Realizada
em 04 de setembro de 2015, a entrevista tem por objetivo conhecer
melhor a escola por um olhar da administração geral.
Paulo
Bruno
Foto: Sarah Luíse
Entrevista
1-
Hoje,
quantos alunos a escola possui e quais os projetos existentes?
A
escola possui um total de 1180 alunos, sendo apenas 8 do bairro de Mirassol
e os demais de outros lugares da Grande Natal, como Extremoz, Zona Norte, Parnamirim, Nova
Parnamirim, Macaíba entre outros.
Na escola temos o projeto do Mais
Educação, o Pronatec e o Ensino Médio Inovador. Sendo esses os que
levam mais destaque. Temos também esportes e pesquisas incluídos
nesses projetos.
2-
O
que lhe motivou a se candidatar como diretor do FLOCA?
No
início eu não tinha o objetivo de ser diretor, pois estava focado
no curso de Direito que estou fazendo. Candidatei-me a vice-diretor
por ter um olhar diferente sobre a escola, por ver que poderia
realizar melhorias.
Estudei e trabalhei por muito tempo em escolas
particulares e tinha uma boa experiência de gestão, digamos que
tinha uma certa “facilidade” com a administração. No entanto,
veio de última hora a notícia de que seria o candidato ao cargo de
diretor da escola.
3-
Você
se considera um diretor responsável, sendo capaz de suprir com
todas as necessidades que a escola apresenta?
De
maneira alguma. A escola é um ambiente amplo, é impossível lidar
sozinho com todas as necessidades que a escola apresenta. O diretor
só coordena as ações.
4-
Em
algum momento pensou em desistir?
Nunca.
A cada dia surgem novas metas e mais vontade de realizá-las, tudo
para a melhoria contínua da escola.
5-
Durante
seu papel como diretor, qual foi a dificuldade que mais lhe
afrontou?
Muitas
dificuldades. A maior parte é a financeira, pois trazemos novos
projetos para a escola, mas não temos recursos suficientes para que
possam sem realizados. Outra dificuldade frequente é o afastamento
dos pais na escola, mesmo sendo para uma reunião em prol da melhoria
da mesma. E o que temos que ter em mente, principalmente, é que a
escola dá informação, porém a educação vem de casa.
6-
O
que mais lhe orgulha na escola?
O
que mais me orgulha na escola são as pessoas.
7-
Qual
seu pensamento perante a saída de tantos alunos esse ano?
Isso
é um termo bem complexo. Na escola temos apenas 8 alunos de
Mirassol, no caso, apenas 8 que moram próximo a escola, os demais
são de fora. Meu pensamento perante essa saída é a distância,
pois todos os dias fazendo aquele mesmo percurso, alguns ficando até
uma hora dentro de ônibus chega a ser cansativo com tanta
frequência.
8-
Fazendo
uma autoavaliação, que nota se daria de 1 a 10?
Isso
é relativo, mas pela minha nota daria 8 por tudo que já realizei
aqui e ainda pretendo realizar.
9- Levando em consideração a situação da escola, há alguma coisa que você tentou resolver desde o início e ainda não conseguiu?
Sim, o ginásio. Para resolvê-lo não depende só de mim, mas estima-se que até dezembro esteja pronto.
10-
Para
a melhoria da escola, quais são suas metas para o futuro?
A
escola já teve metas de 1 ano que foram realizadas em 2 meses, como
a biblioteca. Minha meta agora é melhorar a parte pedagógica da
escola.
11-
Se
pudesse deixar um recado aos alunos do FLOCA, o que diria?
Diria
para eles pensarem melhor no futuro.
Paulo
Bruno em sua mesa de trabalho
Foto: Sarah Luíse
No
decorrer da entrevista...