quinta-feira, 17 de setembro de 2015


Entrevista com Paulo Bruno (diretor da Escola Estadual Des. Floriano Cavalcanti).



Por Sarah Luíse - Aluna da oficina de Mídias do Ensino Médio Inovador da Esc. Est. Desemb. Floriano Cavalcanti  

Realizada em 04 de setembro de 2015, a entrevista tem por objetivo conhecer melhor a escola por um olhar da administração geral. 


Paulo Bruno
Foto: Sarah Luíse


Entrevista


1-  Hoje, quantos alunos a escola possui e quais os projetos existentes? 
A escola possui um total de 1180 alunos, sendo apenas 8 do bairro de Mirassol e os demais de outros lugares da Grande Natal, como Extremoz, Zona Norte, Parnamirim, Nova Parnamirim, Macaíba entre outros. 
Na escola temos o projeto do Mais Educação, o Pronatec e o Ensino Médio Inovador. Sendo esses os que levam mais destaque. Temos também esportes e pesquisas incluídos nesses projetos.

 2-  O que lhe motivou a se candidatar como diretor do FLOCA? 
No início eu não tinha o objetivo de ser diretor, pois estava focado no curso de Direito que estou fazendo. Candidatei-me a vice-diretor por ter um olhar diferente sobre a escola, por ver que poderia realizar melhorias. 
Estudei e trabalhei por muito tempo em escolas particulares e tinha uma boa experiência de gestão, digamos que tinha uma certa “facilidade” com a administração. No entanto, veio de última hora a notícia de que seria o candidato ao cargo de diretor da escola.

 3-  Você se considera um diretor responsável, sendo capaz de suprir com todas as necessidades que a escola apresenta?
De maneira alguma. A escola é um ambiente amplo, é impossível lidar sozinho com todas as necessidades que a escola apresenta. O diretor só coordena as ações. 
 
4- Em algum momento pensou em desistir? 
Nunca. A cada dia surgem novas metas e mais vontade de realizá-las, tudo para a melhoria contínua da escola. 

5- Durante seu papel como diretor, qual foi a dificuldade que mais lhe afrontou? 
Muitas dificuldades. A maior parte é a financeira, pois trazemos novos projetos para a escola, mas não temos recursos suficientes para que possam sem realizados. Outra dificuldade frequente é o afastamento dos pais na escola, mesmo sendo para uma reunião em prol da melhoria da mesma. E o que temos que ter em mente, principalmente, é que a escola dá informação, porém a educação vem de casa.

6-  O que mais lhe orgulha na escola? 
O que mais me orgulha na escola são as pessoas. 

7- Qual seu pensamento perante a saída de tantos alunos esse ano? 
Isso é um termo bem complexo. Na escola temos apenas 8 alunos de Mirassol, no caso, apenas 8 que moram próximo a escola, os demais são de fora. Meu pensamento perante essa saída é a distância, pois todos os dias fazendo aquele mesmo percurso, alguns ficando até uma hora dentro de ônibus chega a ser cansativo com tanta frequência.

8-  Fazendo uma autoavaliação, que nota se daria de 1 a 10? 
Isso é relativo, mas pela minha nota daria 8 por tudo que já realizei aqui e ainda pretendo realizar. 
 
9-  Levando em consideração a situação da escola, há alguma coisa que você tentou resolver desde o início e ainda não conseguiu?             
Sim, o ginásio. Para resolvê-lo não depende só de mim, mas estima-se que até           dezembro esteja pronto. 

10- Para a melhoria da escola, quais são suas metas para o futuro? 
A escola já teve metas de 1 ano que foram realizadas em 2 meses, como a biblioteca. Minha meta agora é melhorar a parte pedagógica da escola.

11-  Se pudesse deixar um recado aos alunos do FLOCA, o que diria? 
Diria para eles pensarem melhor no futuro. 
 

  Paulo Bruno em sua mesa de trabalho
Foto: Sarah Luíse


No decorrer da entrevista...


 

           
          




 

 

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